Arquitetura da Destruição (1989) - Reliquias em DVDs
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Arquitetura da Destruição (1989)

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Consagrado com o Prêmio da Crítica de uma das Mostras Internacionais de São Paulo, este documentário acabou virando cult no Brasil (mas não no resto do mundo). Por isso é muito justo que ele seja apresentado aqui pelo crítico Leon Cakoff, diretor da Mostra, que coloca sua importância. Realmente é difícil se ver de maneira tão clara a ilustração de uma tese tão perturbadora. Hitler, que era um pintor frustrado e rejeitado, acabou desenvolvendo teses para a salvação das Artes (em particular Plásticas e a Arquitetura), inspiradas nos modelos Romanos e Gregos (é curioso ver que o logotipo da antiga Atlântida carioca, produtora de chanchadas, foi tirada de um documentário nazista sobre cidades do futuro). Foi assim que condenou a arte moderna (chamando de degenerada e criada por judeus) promovendo por tabela a perseguição deles. Se por um lado sua paixão pelas artes salvou Paris e Roma da destruição (e iria construir uma nova Berlim e Lindz, sua terra natal na Áustria) isso também acabou sendo arma para a destruição das raças e etnias (na pesquisa do filme, o diretor descobriu um documentário que mostra aqui Pequena Guerra/ Kleinkrieg, que defende a teoria de usar gás como instrumento para a destruição em massa). Ou seja, como diz Cakoff, um dos princípios do nazismo era a missão de embelezar o mundo, nem que para isso destruísse milhões de pessoas. De forma sóbria e correta, o filme demonstra a tese de forma reveladora principalmente na primeira parte onde os fatos são menos conhecidos.

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