Bullying - Polêmico documentário de Lee Hirsch - Reliquias em DVDs
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Bullying - Polêmico documentário de Lee Hirsch

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É hora de tomar uma atitude …”, com esta chamada o diretor do filme joga luz a uma forma de violência bem comum entre os jovens. Ou já sofremos, ou vimos isso acontecer, ou nossos filhos sofreram ou poderão passar por isso, então não dá para fingir que nada está acontecendo! Bullying apresenta um olhar intimista e corajoso deste ” fenômeno” mostrando como essa violência atingiu cinco crianças e como suas famílias lidaram com isso. Filmado durante o ano escolar de 2009/2010, BULLYING abre uma janela para as vidas doloridas e muitas vezes ameaçadas das crianças que sofrem bullying, revelando um problema que transcende fronteiras geográficas, raciais, étnicas e econômica Os Personagens e suas histórias: Para Alex, um menino de 12 anos de Sioux City, no Iowa, os insultos, os xingamentos e as ameaças começam antes mesmo de ele embarcar no ônibus da escola. Um garoto doce que acaba de entrar no ensino fundamental e quer mais do que tudo ser aceito, Alex garante aos pais preocupados que os colegas que o ridicularizam e batem nele só estão “brincando”. Ja’Meya, de 14 anos, era zombada todas as manhãs e tardes durante a viagem de uma hora de ônibus entre sua casa e a escola. Na manhã de 1o de setembro, a garota tímida e modesta, que já tinha suportado o bastante, sacou uma arma carregada que tinha tirado do armário da mãe para assustar seus agressores. Presa numa unidade de detenção juvenil e acusada de múltiplos crimes, Ja’Meya espera com temor pelo resultado do seu julgamento, acolhida pela mãe amorosa. Em outubro de 2009, o rapaz de 17 anos Tyler Long, enforcou-se depois de anos de abuso nas mãos dos colegas e da indiferença dos funcionários da escola. Enquanto seus pais, David e Tina Long, lamentam a perda do filho que tentaram proteger e exigem que a escola assuma a responsabilidade, sua morte inflama uma guerra numa comunidade forçada a encarar seus pequenos demônios. Depois do suicídio, resultante do bullying, cometido por seu filho de 11 anos, Kirk e Laura Smalley estão determinados a impedir que outras crianças tenham o mesmo destino de Ty. Enquanto as escolas de todo o país se preparam para o início de um novo ano letivo, Kirk lança uma organização antibullying, a Stand for the Silent, coordenando uma série de vigílias que chamam a atenção para os altos riscos do fenômeno do bullying nos Estados Unidos. O diretor Ken Lee Hirsch teve seu reconhecimento logo em seu documentário de estréia, ” AMANDLA! A REVOLUTION IN FOUR PART HARMONY” , que aborda a luta contra o apartheid na África do Sul , e pelo qual recebeu o Prêmio do Público e o Prêmio Liberdade de Expressão do Festival de Sundance de 2002. ” Eu sofri bullying durante uma boa parte da minha infância e no ginásio. De muitas maneiras, aquelas experiências e embates ajudaram a moldar minha visão de mundo e meu direcionamento como cineasta. O bullying era um assunto que eu queria muito explorar em um filme, sempre esteve na lista de projetos que eu queria desenvolver.” , comentou o diretor que decidiu fazer o filme ao tomar conhecimento do suicídio de dois garotos de 11 anos, como conseguência do trauma derivado do bullying severo. Hoje nos Estados Unidos 13 milhões de crianças estão sofrendo bullying . Segundo Lee - “ A maioria dessas famílias tinha várias coisas em comum: elas vinham enfrentando o bullying há anos, não receberam nenhum apoio da administração das escolas depois de numerosas queixas e sentiam que não tinham a quem recorrer. Havia milhares de postagens, cheias de frustração e raiva. As pessoas precisavam contar suas histórias da linha de frente e isso definiu a nossa abordagem em BULLYING.” Comentou ainda ” Através de cada uma das cinco histórias do filme, pudemos explorar aspectos diferentes do bullying, mostrando o quanto ele é um problema universal, que cruza fronteiras de raça, classe e geografia.” ” Nosso objetivo principal – que também era nosso maior desafio – conseguir capturar o bullying com a câmera.” e para isso o diretor e sua equipe tiveram que se integrar à escola, com a permissão e cumplicidade do conselho escolar .“ O conselho estava disposto a olhar para sua própria comunidade através das lentes da câmera. Eles queriam ver onde os esforços estavam tendo sucesso e onde ainda havia trabalho a ser feito.” Ainda assim faltava o personagem :” Nós conhecemos Alex antes do primeiro dia de aula. Ele estava começando o 7o ano e tinha sofrido bullying severamente desde o ensino básico. Ao acompanhá-lo durante o passar do ano, quando foi agredido intensamente, nós pudemos ver o preço que o quanto o bullying custa para aqueles que sofrem dele e para suas famílias. E nós testemunhamos como os administradores e as escolas se veem profundamente desafiados a lidar com o problema de forma bem-sucedida.” O diretor filmava sozinho, no máximo era acompanhado da produtora e roteirista, Cynthia Lowen. ” Nós filmamos também com uma Canon 5D Mark II, que parecia uma câmera fotográfica para as crianças, então muitas delas não se deram conta de que estávamos filmando em vídeo. Por passarmos tanto tempo dentro da escola, num determinado momento nós viramos um papel de parede e pudemos testemunhar como é um dia típico de verdade. Dito isso, nós acreditamos também que o bullying era muito pior quando a câmera não estava presente. Uma coisa com a qual tomamos muito cuidado, entretanto, foi com proteger o Alex de qualquer atenção negativa ou aumento do bullying por estarmos o acompanhando durante o ano todo. Nós filmamos muitas crianças, em muitas aulas e em tipos diferentes de eventos escolares, então não ficou aparente que o nosso foco estava no Alex.” Um desafio e tanto para a equipe foi presenciar essa violência e não interferir, mas chegou a um ponto que o diretor não conseguiu: “ o que nós vimos na última viagem de ônibus com o Alex foi tão alarmante que se tornou um ponto de virada para nós. Embora fosse uma decisão difícil no momento, nós resolvemos levar provas do que estava acontecendo na escola para o departamento de polícia de Sioux City e para os pais de Alex. Isso definitivamente nos colocou dentro da história, o que é reconhecido no filme.” Além de mostrar o bullyng enquanto ele é praticado o diretor quis mostrar também o sofrimento dos pais quando esse sofrimento leva as crianças ao suicídio. ” O suicídio é a última consequência do bullying, então, sim, nós sabíamos desde cedo que queríamos contar histórias de pais cujos filhos cometeram suicídio por causa do bullying. Nós queríamos que as pessoas soubessem o quanto os riscos são altos e que se combatesse a ideia de que “crianças são assim mesmo”. O que nós não imaginávamos era o número de histórias desse tipo. No documentário, o espectador conhece duas famílias, os Long e os Smalley, que enfrentaram essa triste perda. Mas nós filmamos com quatro famílias. A criança mais nova tinha 9 anos e se chamava Montana Lance, ele se enforcou na enfermaria da escola.” Por ter sofrido Bullying na infância é que Lee Hirsch conseguiu imprimir na tela esse retrato tão intimista do problema e também por isso que o site do filme ( http://bully-movie.net) pretende ser também um instrumento para lidar com esta violência imediatamente, oferecendo ferramentas aos pais (como comunicar-se com os administradores, como cobrar dos administradores uma resposta a situações envolvendo bullying e como falar com os filhos sobre o bullying e suas causas), educadores e crianças com o objetivo de ser um centro de informações sobre o tema. Eis um convite do diretor para ver o filme, o qual eu assino em baixo! “Nós esperamos que a experiência de assistir a BULLYING motive as plateias – sejam elas compostas por crianças, pais, educadores ou administradores – a saírem de cima do muro e unirem-se ao trabalho de sua comunidade para criar um clima escolar positivo. Isso pode assumir muitas formas: para um aluno pode significar defender um colega que está sofrendo bullying. Para um professor, pode significar ficar de pé no corredor entre as aulas para prestar atenção nas crianças mais vulneráveis. Administradores podem decidir deixar o trabalho burocrático para depois do horário das aulas e prestarem uma atenção extra nos conflitos entre os alunos. E, no caso dos pais, talvez eles vejam uma necessidade maior de passar mais tempo conversando com seus filhos sobre como foi o seu dia. São as milhões de pequenas ações inspiradas que resultam numa mudança verdadeira para a coletividade.”

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