São Petersburgo, 1859. Ródia Raskólnikov é um estudante que acaba de ser suspenso da universidade acusado de fazer parte de um grupo anarquista. Inteligente, ele tem uma teoria: acredita que certos indivíduos são superiores, a exemplo de Napoleão, dispostos a realizar façanhas grandiosas, que estão acima da lei e capazes de cometer qualquer tipo de transgressão sem sofrer punição. Raskólnikov acredita ser um desses. Dúnia, sua irmã, está disposta a se casar com um homem rico e desprezível; Sônia, uma moça ingênua e doce, decide prostituir-se para sustentar sua família que encontra-se à beira da miséria. Transtornado, decide matar uma agiota, mulher que considera inútil e que vive a usurpar as pessoas, inclusive ele, afim de provar sua teoria e conseguir algum recurso. Incapaz de livrar-se do sentimento de culpa, Raskólnikov passa a viver atormentado por visões e pesadelos de seu ato. Porfiri, o investigador de crimes, com paciência e estratégia irá conduzir o caso a sua maneira, prolongando o final aguardado. E Ródia encontrará no amor incondicional de Sônia a redenção necessária para se redimir do crime que cometeu.
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