John Locke faz parte do grupo de filósofos empiristas ingleses do século XVII. Defendiam que a construção do conhecimento passa necessariamente pela experiência e não é somente um acervo cultural herdado de geração em geração, nem apenas uma intuição intelectual, como imaginava Descartes. Locke acreditava que o desenvolvimento intelectual deve ser conseguido a partir do exercício do conhecimento científico e que o desenvolvimento moral deve buscar a consciência dos princípios básicos do liberalismo, ou seja, das condições de liberdade, de igualdade e de propriedade. Para este filósofo empirista, a Educação deve promover um constante contato com o mundo natural e as realidades concretas da vida.